Seguem techos do e-mail mandado pela colega Silvana Mora, Diretora do CEI Genoveva D´áscoli, os quais comento aqui (texto em negrito e itálico).
"a educação infantil passa por uma fase de descoberta, aquisição de nova identidade e reconhecimento muito forte nos últimos anos, mas o PME (o texto de subsídio) parece não se apropriar disso, pois, ela (ed. Inf) é citada sem nenhum atendimento às necessidades mais emergentes.
Após a “sugestão” em legislação de que a criança de 3 anos poderia ser atendida pelas EMEIs, a situação ficou preocupante, pois, esta instituição não está (ainda) instrumentalizada para atender os pequenos, seja na ordem estrutural, material e humana. Sabemos que os educadores de EMEIs recebem as crianças de 3 anos com muito respeito, mas o entrave está na dificuldade da forma de atendimento,pois, estas crianças, apesar de adquirirem nos CEIs alguma autonomia, ainda chegam nas EMEIs com uma semi-dependência para os cuidados que muitas vezes não são compreendidos pelos educadores. Sabemos que mais do que a incompreensão, é evidente a falta de recurso para um atendimento adequado aos “bebês” de 3 aninhos. Quero dizer com isso, que o próprio sistema não prepara os professores de EMEIs para trabalharem com crianças de 3 anos, o nº de crianças por turma é astronômico, a estrutura física dessas escolas não é aconchegante para criancinhas desta idade, os ATEs que acompanham as refeições são em pequeno número, dificultando o acompanhamento das refeições, banheiro, circulação pela escola, etc..etc...etc..A presença de volantes é muito importante e necessária, mas isso não existe nas EMEIS, como fazem quando um professor falta ou entra em L.M.? O professor recebe assistência de um outro profissional para realizar as atividades pedagógicas com cerca de 30 crianças? O foco é BRINCAR: como a EMEI disponibiliza isso em termos de espaço, tempo e profissional (brincar significa ‘matar o tempo’)? O planejamento na EMEI passa a ser muito criterioso.
Na verdade, acho que o PME deveria oferecer mecanismos para que a Educação Infantil fosse vista como um todo e que o trabalho oferecido pelas EMEIs e CEIs fossem compartilhados e não compartimentalizados. Como se a criança deixasse de ter essa ou aquela necessidade de atendimento após os 3 anos/ida à EMEI."
Concordo plenamente, daí a necessidade de romper as distâncias na organização, estrutura e concepção das unidades.
"o que eu esperava do plano é de que alguma coisa mudaria p/a educação infantil, em prol de um atendimento cada vez mais adequado aos pequenos."
É a hora de discutir e propor, e encaminhar formalmente. Haverá mais duas etapas posteriores, antes de uma conferência municipal. Depois vou instruir os procedimentos pelo blog.
"As reuniões das DREs preconizam a convivência da criança na escola ou cei, mas agora eu pergunto: Como as EMEIs poderiam se organizar para trazer as famílias mais próximas da escola? As EMEIs tem “pernas” para receber as famílias nas diferentes atividades desenvolvidas em sala, a partir dos projetos das turmas? Participar de colegiados como Conselho e APM significa trazer a família para o âmbito escolar?
Acho que deveríamos ser ouvidos desde há muito tempo, antes de, num documento de 100 folhas, sermos contemplados em praticamente uma página. Pra mim é muito pouco!!!!!!!!!!!!!!"
Muito pouco. Faz-se o momento de escrevermos taís páginas.
Aqui você poderá acessar as contribuições de vários educadores, comunidades e escolas para o plano municipal de Educação (Sâo Paulo)
quinta-feira, 18 de março de 2010
Um comentário:
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com 4anos minha filha pode entra no emei
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